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Representante da CAPES, da Área de Engenharias II, visita a EEL

Esteve presente na Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP, no dia 01 de novembro, o Prof. Dr. Reinaldo Giudici (POLI/USP), coordenador da Área de Avaliação das Engenharias II da CAPES (Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior). Giudici veio falar aos coordenadores dos cursos de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais e Engenharia Química da EEL (que se enquadram na área de avaliação das Engenharias II) sobre os critérios de avaliação da referida área para os cursos Stricto Sensu.

A cada 4 anos a CAPES avalia a pós-graduação brasileira com notas de 1 a 7. Os programas que recebem nota 1 e 2 perdem a autorização de funcionamento e o reconhecimento do MEC. A nota 3 significa desempenho regular e 4 bom desempenho. A nota 5 é a máxima que os programas de pós-graduação que só possuem mestrado podem alcançar, já as notas 6 e 7 indicam alto padrão de excelência nos cursos oferecidos.

Os programas de Pós-Graduação da Área de Engenharia II da EEL receberam as seguintes notas da CAPES na última avaliação, que era trienal, de 2010-2012:

Programas de Pós-Graduação

Avaliação CAPES

· Engenharia de Materiais: Mestrado e Doutorado

4

· Engenharia Química: Mestrado

4

A avaliação da CAPES não só dá ao estudante um parâmetro de qualidade para o curso de pós-graduação pretendido, mas também interfere diretamente na obtenção de auxílios e órgãos de fomento. Portanto, é muito importante que as Instituições estejam preparadas para atender, da melhor maneira possível, aos critérios de avaliação da CAPES.

De acordo com o Prof. Giudici, um dos indicadores da produção intelectual dos programas de pós-graduação é balizado pelo sistema ‘Qualis-Periódicos’ no qual confere os artigos publicados pelos programas. A classificação dos periódicos varia de A1 à para os mais importantes à C com peso Zero. Para o quadriênio 2013-2016 o peso dos periódicos por categoria na área das Engenharias II será: A1 – 100%; A2 – 85%; B1 – 70%; B2 – 50%; B3 – 20%; B4 – 10%; B5 – 5%. A classificação é baseada no Fator de Impacto (FI JCR-ISI Journal of Citation Report) das revistas e a importância do periódico para área. Para a avalição do quadriênio 2013-2016 o FI será aumentado em todas as suas categorias. A soma das publicações nas categorias A1 à B1 corresponderá a 50% do total de periódicos da Base Qualis da área. Já os periódicos entre as categorias B2 a B5 irão merecer maior cuidado ao serem avaliados, principalmente, quando os artigos forem publicados em periódicos próprios.

No âmbito geral, a metodologia de avaliação dos programas de pós-graduação pela CAPES está fundamentada em 5 quesitos: Proposta do programa (sem peso/avaliada qualitativamente); Corpo docente 20%; Corpo discente: 30%; Produção intelectual 40% e Inserção Social 10%.

No Corpo docente será analisado o número de docentes permanentes, o número de disciplinas ministradas por eles, a relevância dos projetos, os valores destes projetos, o número de orientandos, a publicação de trabalhos completos, o número de bolsistas por docente e o percentual de docentes que não ministram aula na graduação.

A avaliação do corpo discente se dará pela quantidade de teses e dissertações defendidas no período e a distribuição dos orientados entre o corpo de docentes permanentes. A qualidade das teses será aferida pelas publicações consideradas pelo sistema Qualis. O tempo médio para defesa das teses será outro fator considerado pelos avaliadores.

A produção intelectual tem um peso maior dentro da avaliação e corresponde a 40% da nota. Neste quesito serão avaliados os números de publicações por docentes permanentes e a distribuição destas publicações por docentes do programa. A produção de patentes é considerara produção técnica e também será analisada como relevante.

Quanto à inserção social que tem um peso de 10% na avaliação, será considerado o impacto regional e nacional do programa, sua integração com outros centros de pesquisa da área e sua visibilidade.

Desta vez, explica Giudici, os avaliadores dedicarão maior atenção para os cursos que se localizarem nas linhas de corte entre as notas, bem como serão adicionados mais critérios a serem cumpridos pelos programas de notas 6 e 7.

A avaliação dos cursos de pós-graduação brasileiros pela CAPES acontecerá em 2017. A visita do Prof. Giudici dá aos coordenadores de cursos de Pós-graduação da EEL que pertencem à área de avaliação das Engenharias II orientações para o preenchimento adequado dos dados dos Programas na Plataforma Sucupira. No encontro, o Prof. Giudicci deixou claro as direções que os Programas devem seguir para melhorar os quesitos que ainda se encontram fracos e assim vislumbrar, para o próximo quadriênio, um aumento da nota de avaliação da CAPES.



Foto: Prof. Dr. Pedro Carlos, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da EEL, Prof. Reinaldo Giudici (POLI/USP/Avaliador da CAPES/Engenharias II), Profa. Dra. Cristina Bormio Nunes coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais da EEL e Prof. Dr. Fernando Vernilli - Presidente da Comissão de Pós-Graduação da EEL.