Pular para o conteúdo principal

Pró Reitor de Pós Graduação visita EEL e fala das metas de sua gestão

Esteve visitando a Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP, no dia 06 de outubro, o Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP, Prof. Dr. Carlos G. Carlotti Jr. Em uma reunião com a Direção e os docentes da EEL, o Prof. Carlotti discursou sobre os planos da Pró-Reitoria de Pós-Graduação para os próximos anos de sua gestão.

O Pró-Reitor inicialmente apresentou aos presentes dados da Pós-Graduação na Universidade de São Paulo. Segundo ele, a USP contribui com 22% dos doutorados brasileiros e a meta é aumentar esse número. A ideia é estabilizar a curva de crescimento da Pós-Graduação da Universidade e priorizar a qualidade dos cursos oferecidos. Cerca de 70 % dos cursos da Pós-Graduação da Universidade têm médias CAPES 5, 6 e 7, mas há ainda programas a serem melhorados como aqueles que mantêm média entre 3 e 4 há mais de uma década.

Para investir na qualidade o Pró-Reitor defende que deverá haver mudanças regimentais e abertura a novas interpretações para procedimentos que dificultam o andamento das atividades. Outro ponto que mereceu destaque, segundo o Prof. Carlotti, seria o do estímulo da aplicação de novas metodologias de ensino, principalmente através da utilização de veículos do tipo web e suas mídias. Melhorar a formação didática dos alunos formados pela pós-graduação da USP também deve ser visto como um ponto de interesse. Esta ação visaria alimentar o mercado com profissionais mais preparados para concorrer a concursos de docência, por exemplo.

O Pró-Reitor destacou ainda que a Pró-Reitoria já disponibilizou um curso de 17 vídeo aulas, cuja ênfase está sendo dada aos ingressantes dos programas de pós-graduação da USP. Os vídeos visam auxiliar no processo de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos da pós-graduação e podem ser acessados no link: http://www.prpg.usp.br/index.php/pt-br/.

Outro mote da melhoria da qualidade da pós-graduação da Universidade seria um investimento maior no processo de Internacionalização da pós-graduação. Nesse sentido, mencionou a intenção de realizar uma maior divulgação da pós-graduação da Universidade no exterior e estimular a dupla titulação no sentido de motivar uma significativa troca de experiências entre as instituições envolvidas.

O Prof. Carlotti foi bastante enfático no processo de uma “Auto Avaliação da Pós-Graduação da USP”. Essa avaliação seria obtida de forma automática, com base nos dados extraídos dos sistemas Janus; We Are USP PG; Web of Science e Sucupira. Estes dados serviriam para os coordenadores de programas conceberem uma análise bastante ampla dos Programas em curso, seus pontos positivos e negativos quando comparados com similares, e elaborarem propostas de melhoria para os próximos anos.

Outro ponto destacado pelo Prof. Carlotti foi a possibilidade de haver uma redistribuição, entre os programas, de bolsas da CAPES que ficam vagas dentro das unidades. O Pró-Reitor falou também que possivelmente haverá melhorias nos valores dos financiamentos PROAP/PROEX nos próximos anos.

Outra investida que visa a melhoria dos cursos da pós-graduação da USP é a realização do “CAPES Day na USP”, previsto para o dia 19 de outubro, na Biblioteca Brasiliana Guita e José Midlin, das 9h00 às 13h30. No evento, membros de diversos setores da CAPES estarão na USP para esclarecer as dúvidas dos coordenadores dos programas de pós-graduação da USP. Essa aproximação, segundo o Prof. Carlotti, tem o objetivo de dirimir dúvidas e sanar problemas burocráticos existentes entre os programas de Pós da USP e a agência financiadora.

O lançamento de editais para contribuir com a melhoria dos programas de pós também fez parte da pauta, com ênfase na atração de professores estrangeiros para colaborarem nos programas da Universidade.

Por fim, o Prof. Calloti discorreu sobre a captação de excelentes recursos humanos para os programas. Nesse ponto, ressaltou o fato de atrair os melhores alunos da graduação para a pós-graduação. Segundo ele, apenas 1/3 dos alunos graduados pela Universidade seguem em sua pós-graduação. A intenção é aumentar esse número e assim interferir também na qualidade dos produtos gerados pela pós-graduação da Universidade.